terça-feira, 27 de setembro de 2011

Quando eu Descobri o Amor

Outro dia estava pensando de como eu era e como sou agora, e lembrei da coisa que mais me amedrontava, o AMOR, esse tal sentimento que todos nós necessitamos.

Um dia resolvi simplesmente esquecer, tirar do meu pensamento, fingir que ele não significava nada pra mim. Era apenas eu e eu, sem tantas demonstrações de afeto, por muito tempo vivi assim, sem sentir falta dessa palavra que tanto me torturava.

Prosseguia minha vida de maneira normal, até que um dia o inesperado encontro se tornou fatal para quebrar todos os meus conceitos e pensamentos sobre o AMOR.

 Era apenas mais um dia qualquer, onde resolvi ir a um baile de carnaval e em meio à multidão, avistei uma bela presença humana, estava ali parado, com aquele sorriso nos lábios e um olhar impactante, tinha um brilho em toda sua volta, era mais que um simples olhar, algo me hipnotizava, fazendo todos os meus sentidos ficarem a mercê daqueles olhos.

Em momento algum imaginei encontrar alguém com tamanha sedução, me fazendo perder toda razão, deixando minhas opiniões para trás.

Acredito que a sensação que senti naquele momento foi bem parecida com uma descarga de adrenalina misturada com várias substâncias em meu corpo, percorrendo todas as minhas veias e indo com um extremo impacto ao meu coração, esse sentimento foi me deixando atordoada e com uma confusão inebriante. Foi bem contraditório, me deixou vulnerável e indefesa, não podia escapar, como disse em outra postagem, “as borboletas na minha barriga começaram a voar, voar, voar”...

A sensação de felicidade foi invadindo o meu ser, trazendo um colorido todo especial ao meu mundo, tudo foi se transformando fazendo parecer possível e alcançável. Tamanha alusão aos caprichos do meu inconsciente, misturando paixão com desejo, não me importei com mais nada, apenas senti e percebi que era um sentimento único.

Ele tem feito da minha vida um sonho, às vezes, tenho até a sensação de ter ganhado na loteria. Venho me entregando a cada dia, caminhando lentamente para a maior dimensão possível.

Hoje posso dizer com tamanha propriedade que é um sentimento sublime e intensamente peculiar, todos os dias me enche de paz, me tornou uma pessoa capaz de ir além, de vez enquanto até comparo com o vento de um tufão, por que ele sempre chega arrancando os meus pés do chão. E sem eu menos esperar ele retira todas as minhas inquietações e me faz gravitar em meus sonhos.

Em alguns momentos ainda me pego assustada, mas dizer que não me encontro diferente seria mentir pra mim mesma. Com aspectos positivos, trouxe-me outra visão de tudo que eu acreditava.


E pensando na minha vida agora, tenho total certeza: O Amor não me amedronta mais, ele me dar forças para superar meus medos e receios, não tenho como tirar do pensamento que o AMOR é essencial para qualquer ser humano, todos os dias me transformo por esse sentimento que faz tanto sentido na minha vida.

Você ainda me quer?

 Você ainda me quer? – perguntou ele.

 Sim, mas quero não chorar tanto, não ter que ficar pedindo tantas demonstrações desse amor, pois quem ama apenas sente, as atitudes vão se pronunciando de maneira espontânea, parte do nosso coração e não do nosso consciente.  Quero apenas amar do meu jeito e sentir você feliz pelo amor que lhe ofereço. – respondeu ela.

E disse ele: Então pare de cobrar tanto, de pedir demais, se acha que não faço por merecer, acha que não te amo o suficiente, que não demonstro o bastante... Que acabe. Vou ficar mal. Mas será melhor do que depois... Agora se me amar, apenas me amar... Estou aqui, esperando te fazer feliz assim como você me faz. O que escolhe?

“Vamos deixar as janelas abertas, vamos voltar a falar de amor, vamos nos ter de novo com mais respeito, não quero mais saber quem errou... Lembro dias tão perfeito, tão perfeito essa paixão, tudo tinha nosso jeito, tudo tinha coração, não queria esse medo, não queria solidão... NÃO VÁ EMBORA, NÃO VÁ EMBORA, NÃO!!!’’  (Jammil E Uma Noites)

O largo sorriso se fez presente no rosto dela, e o depois?


Bem, o depois ficou para depois...